Umbanda é a religião espiritualista que coordena a comunicação entre os espíritos que habitam o astral superior e o campo material onde vivem os seres humanos.

Na Umbanda se reconhece apenas 7 Orixás, os quais são respeitados como vibrações das forças da natureza.

Todas as religiões são respeitadas.

O médium é o medianeiro nas comunicações com as entidades, recebendo suas vibrações extraterrenas no campo espiritual. O exercício da mediunidade exige muito sacrifício pessoal e a observação de normas corretas, de modo a permitir uma boa vibração, afinada com o espírito-guia. Isso quer dizer que se faz necessário à aprendizagem ou conhecimento dos trabalhos espirituais das linhas de Umbanda, e seus relacionamentos com as forças da Natureza. Deve-se estudar com muito empenho, ser avaliado pelo mentor espiritual que está fornecendo os segredos e magias, para o seu aperfeiçoamento material e espiritual.

As entidades-guias ou simplesmente guias, assumem características e modalidades tradicionais da experiência humana tais como: Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, boiadeiros, baianos, marinheiros, ciganos, etc…

Na Umbanda são consagradas sete linhas que englobam todas as forças cósmicas através da lei das afinidades.

São elas:

                  OXALÁ             1ª Linha

                  XANGÔ            2ª Linha

                  YORI                3ª Linha

                  YORIMÁ           4ª Linha

                  YEMANJÁ        5ª Linha

                  OXOSSI           6ª Linha

                  OGUM             7ª Linha

Cada Linha se subdivide em Legiões que por sua vez nomeiam e comandam Sub-Legiões que nomeiam e governam Falanges e Sub-Falanges, que finalmente supervisionam Bandas e Povos de Nomes Diversos, mas com a regência e influência da vibração primeira dos comandantes de Legião, de forças em cujas vibrações se manifestam as entidades ou guias.

Por exemplo, o Baiano Zeferino, recebeu de Ogum a graduação de Caboclo, com a permissão de acrescentar em seu ponto cabalístico, as Espadas Cruzadas de Ogum, fortalecendo sua vibração e confirmando sua evolução.

Ao se mencionar as sete linhas de Umbanda, deve-se também falar sobre o sincretismo, como linguagem resultante da mistura de rituais, tanto quanto ao contexto histórico, que revela a associação dos santos católicos com os orixás africanos, para que não fossem punidos os negros escravos, pelos seus senhores. Dessa forma os negros podiam festejar seus orixás, simultaneamente com os brancos senhores.

Enfim, já foi mencionado anteriormente que todos os espíritos humildes, trabalhadores espirituais, são recebidos na Umbanda, não importando se foi um senhor feudal, uma sinhazinha, que receberam lições de humildade e evolução para compartilhar com os espíritos de um caboclo ou um índio, ou de negros ou amarelos, o mesmo espaço de trabalho numa vibração de amor, que desconhece o preconceito e supera barreiras de conflitos sociais.